24 de julho de 2013

Ele é gente boa!

Meu filho é uma figura! E muito simpática por sinal! Ri pra todo mundo que mexe com ele e para aqueles que nem olham, ele chama com grunhidos ou até dando tapinhas nas costas.
No elevador não há ser que passe ileso as gracinhas de meu filho. Se a pessoa entra e fala com ele, o danadinho abre um baita sorriso, bate palmas, fica se remexendo.Se não fala ele faz alguma coisa até que a pessoa dê atenção, fala na língua dele e até vai com a mãozinha pra chamar aquele que resolveu não dar atenção.

No supermercado é uma festa, " fala" com todo mundo, distribui sorrisos largos pra todos e já até conseguiu amolecer um senhor na fila do caixa que depois de ouvir uma de suas gargalhadas parou de fazer cara feia por estarmos na sua frente na fila preferencial.

Nos restaurantes quem senta atrás da nossa mesa tem diversão garantida.
Não há quem resista aos encantos de meu César. É ou não é pra morrer de amores?


Uma folhinha pra vc!

19 de julho de 2013

Cozinhando pro César- primeiro a decepção, depois o sucesso

Gosto de cozinhar. Principalmente inventar coisinhas novas pro meu filho. Fico imaginando do que ele pode gostar, quero que ele experimente novos sabores todos os dias.
Claro que é impossível cozinhar todos os dias pra ele, trabalhando em outra cidade e por isso ficando fora quase o dia todo, mas sempre que consigo coloco em prática minhas " artes culinárias".

Fim de semana passado, quis fazer um nhoque de mandioquinha com batata doce e molho de tomate com beterraba.
César adora batata doce e mandioquinha. Achei que a combinação dos dois em forma de bolinhas ia ser bacana e fácil pra ele comer.

Sai toda feliz pra comprar alguns ingredientes que faltavam e passei um tempinho cozinhando.
Quando servi ele olha pro prato com molho vermelho e desaba a chorar! Tentei oferecer uma bolinha e ele faz nãonãonão com a cabecinha. Insisti e coloquei em sua boca pra ver se quando sentisse o gosto, se animaria. Mais choro. Muitas lágrimas. Experimentei e achei muito gostoso, apesar de odiar  mandioquinha. E eu já pensando que não entendo nada dos supostos gostos de meu filho, desisti e entreguei o prato pra ele. E ele parou de chorar. Instantâneo. Pegou o garfinho, e começou a tentar colocar na boca. Espetei uma bolinha do nhoque e entreguei pra ele que com certa dificuldade conseguiu abocanhar: "Hmmmmmm..." E deu um baita sorriso!

Bebê gostou do almoço e mamãe ficou muito feliz! :)

Receitinha fácil e rápida até pro almoço dos adultos. Fiz " a olho" da seguinte forma:

Para o molho:

- 1/4 de cebola
- 1/2 dente de alho
- 2 tomates sem pele
- 1 beterraba pequena
- 1 folha de manjericão
- orégano
- Sal
- água o quanto baste para deixar o molho na consistência desejada

Para a massa:

- 1 mandioquinha de 10 cm mais ou menos
- 1 batata doce de 10 cm mais ou menos
- farinha de trigo o quanto baste para dar a liga

Primeiro fiz o molho. Piquei o tomate em pedaços bem pequenos e ralei a beterraba. Fritei o alho em um fio de azeite, acrescentei a cebola. Coloquei o tomate e a beterraba e deixei cozinhando. Acrescentei uma pitarão orégano e a folha de manjericão.

Enquanto isso coloquei a batata doce e beterraba pra cozinharmos panela de pressão.

O molho foi reduzindo e coloquei água pra ficar mais liquido. Ficou cozinhando durante mais ou menos uma hora.

Espremi a batata doce e mandioquinha e coloquei a farinha até conseguir fazer pequenos rolos e conseguir cortar em forma de nhoque.

Fervi água numa panela e coloquei as olhinhos para cozinhar até elas começarem a boiar.

Coloquei uma pintadinha de sal no molho e servi!

8 de julho de 2013

O amor que tem, mas não tem explicação

César tem uma ligação especial com minha mãe. È inexplicável, mas desde recém nascido ela é a pessoa com quem sinto que ele mais tem afinidade. 
Lembro dos primeiros dias em que além de mim,ela era a única que conseguia acalmá-lo. Eu tinha a desculpa de ser a mãe e ter dois peitos que o acalmavam por qualquer coisa, mas ela só pelo seu balançar e cantar já conseguia transmitir a paz e segurança que ele precisava.
Até os 7 meses César só dormia no meu colo ou no da avó. Qualquer um que ousava fazê-lo dormir não era bem sucedido. Ele se punha a chorar até que uma de nós duas o embalasse.
Se começava um chororô por qualquer q fosse o motivo, era, de novo, uma das duas que conseguia acalma-lo.
Meu filho foi crescendo e o amor que sente pela avó só aumenta. Tem dias que chora quando vamos embora e joga os bracinhos em direção a ela pedindo pra ficar. Minha irmã diz que ultimamente só aceita a comida vinda da minha mãe e quando ela quer ficar um pouquinho com ele, muitas vzs ele corre de volta pros braços da avó. 
Sei que o fato de que minha mãe ficar parte do dia com César, aumenta a confiança que tem na avó e  a vontade de ficar com ela, mas é nítido o amor que um sente pelo outro. Dá gosto e a segurança que tenho de deixa-lo com minha mãe só aumenta quando percebo essa afinidade dos dois :)