7 de novembro de 2013

Três meses sem escrever e atualizações

Três meses sem escrever.

Meu marido diz q eu adoro começar a fazer alguma coisa e não terminar.
É verdade.

E olha q coisa pra escrever não me falta!

Nesses três meses meu amor pelo César cresceu e cresce exponencialmente, teve férias com direito a praia e doencinha chata, viagem de avião, palavrinhas e gracinhas novas. Teve   dia das crianças que mamãe não deu nada pq acha que não precisa de data consumista e mais um brinquedo deixado de lado mas a titia deu um carrão elétrico que César tem brincado bastante, apesar de se divertir mesmo com a caixa de sabonetes. Começou a fazer natação e ama! Não tem medo da água e até já deu susto na mamãe, pulando na piscina.

Mamãe continua lendo bastante os blogs que gosta, tem pensado muito sobre parto e amamentação e consumo e escola. Até assistiu a um parto cesárea nesse meio tempo.

O sono do César, grazadeus melhorou muuuuito, mas ainda é difícil o dia que ele não acorde de madrugada para mamar.

César a partir dessa semana fica mais tempo na escola pra deixar a vovó mais livre pq as coisas estavam difíceis.

Mês que vem tem férias de novo e vamos programar o que faremos no ano que vem.

Muitas coisas pra falar e pensar, mas escrevi aqui só pra pontuar e falar mais a fundo depois.

Quero escrever mais frequentemente, me faz um bem danado.




24 de julho de 2013

Ele é gente boa!

Meu filho é uma figura! E muito simpática por sinal! Ri pra todo mundo que mexe com ele e para aqueles que nem olham, ele chama com grunhidos ou até dando tapinhas nas costas.
No elevador não há ser que passe ileso as gracinhas de meu filho. Se a pessoa entra e fala com ele, o danadinho abre um baita sorriso, bate palmas, fica se remexendo.Se não fala ele faz alguma coisa até que a pessoa dê atenção, fala na língua dele e até vai com a mãozinha pra chamar aquele que resolveu não dar atenção.

No supermercado é uma festa, " fala" com todo mundo, distribui sorrisos largos pra todos e já até conseguiu amolecer um senhor na fila do caixa que depois de ouvir uma de suas gargalhadas parou de fazer cara feia por estarmos na sua frente na fila preferencial.

Nos restaurantes quem senta atrás da nossa mesa tem diversão garantida.
Não há quem resista aos encantos de meu César. É ou não é pra morrer de amores?


Uma folhinha pra vc!

19 de julho de 2013

Cozinhando pro César- primeiro a decepção, depois o sucesso

Gosto de cozinhar. Principalmente inventar coisinhas novas pro meu filho. Fico imaginando do que ele pode gostar, quero que ele experimente novos sabores todos os dias.
Claro que é impossível cozinhar todos os dias pra ele, trabalhando em outra cidade e por isso ficando fora quase o dia todo, mas sempre que consigo coloco em prática minhas " artes culinárias".

Fim de semana passado, quis fazer um nhoque de mandioquinha com batata doce e molho de tomate com beterraba.
César adora batata doce e mandioquinha. Achei que a combinação dos dois em forma de bolinhas ia ser bacana e fácil pra ele comer.

Sai toda feliz pra comprar alguns ingredientes que faltavam e passei um tempinho cozinhando.
Quando servi ele olha pro prato com molho vermelho e desaba a chorar! Tentei oferecer uma bolinha e ele faz nãonãonão com a cabecinha. Insisti e coloquei em sua boca pra ver se quando sentisse o gosto, se animaria. Mais choro. Muitas lágrimas. Experimentei e achei muito gostoso, apesar de odiar  mandioquinha. E eu já pensando que não entendo nada dos supostos gostos de meu filho, desisti e entreguei o prato pra ele. E ele parou de chorar. Instantâneo. Pegou o garfinho, e começou a tentar colocar na boca. Espetei uma bolinha do nhoque e entreguei pra ele que com certa dificuldade conseguiu abocanhar: "Hmmmmmm..." E deu um baita sorriso!

Bebê gostou do almoço e mamãe ficou muito feliz! :)

Receitinha fácil e rápida até pro almoço dos adultos. Fiz " a olho" da seguinte forma:

Para o molho:

- 1/4 de cebola
- 1/2 dente de alho
- 2 tomates sem pele
- 1 beterraba pequena
- 1 folha de manjericão
- orégano
- Sal
- água o quanto baste para deixar o molho na consistência desejada

Para a massa:

- 1 mandioquinha de 10 cm mais ou menos
- 1 batata doce de 10 cm mais ou menos
- farinha de trigo o quanto baste para dar a liga

Primeiro fiz o molho. Piquei o tomate em pedaços bem pequenos e ralei a beterraba. Fritei o alho em um fio de azeite, acrescentei a cebola. Coloquei o tomate e a beterraba e deixei cozinhando. Acrescentei uma pitarão orégano e a folha de manjericão.

Enquanto isso coloquei a batata doce e beterraba pra cozinharmos panela de pressão.

O molho foi reduzindo e coloquei água pra ficar mais liquido. Ficou cozinhando durante mais ou menos uma hora.

Espremi a batata doce e mandioquinha e coloquei a farinha até conseguir fazer pequenos rolos e conseguir cortar em forma de nhoque.

Fervi água numa panela e coloquei as olhinhos para cozinhar até elas começarem a boiar.

Coloquei uma pintadinha de sal no molho e servi!

8 de julho de 2013

O amor que tem, mas não tem explicação

César tem uma ligação especial com minha mãe. È inexplicável, mas desde recém nascido ela é a pessoa com quem sinto que ele mais tem afinidade. 
Lembro dos primeiros dias em que além de mim,ela era a única que conseguia acalmá-lo. Eu tinha a desculpa de ser a mãe e ter dois peitos que o acalmavam por qualquer coisa, mas ela só pelo seu balançar e cantar já conseguia transmitir a paz e segurança que ele precisava.
Até os 7 meses César só dormia no meu colo ou no da avó. Qualquer um que ousava fazê-lo dormir não era bem sucedido. Ele se punha a chorar até que uma de nós duas o embalasse.
Se começava um chororô por qualquer q fosse o motivo, era, de novo, uma das duas que conseguia acalma-lo.
Meu filho foi crescendo e o amor que sente pela avó só aumenta. Tem dias que chora quando vamos embora e joga os bracinhos em direção a ela pedindo pra ficar. Minha irmã diz que ultimamente só aceita a comida vinda da minha mãe e quando ela quer ficar um pouquinho com ele, muitas vzs ele corre de volta pros braços da avó. 
Sei que o fato de que minha mãe ficar parte do dia com César, aumenta a confiança que tem na avó e  a vontade de ficar com ela, mas é nítido o amor que um sente pelo outro. Dá gosto e a segurança que tenho de deixa-lo com minha mãe só aumenta quando percebo essa afinidade dos dois :) 

5 de junho de 2013

Relato de parto 3

Então que se passou bastante tempo desde que eu escrevi o ultimo post e não terminei o relato de parto. Festa de um ano no meio do caminho e cansaço crônico sendo agudizado me impediram de terminar a Parte 1 e 2. Mas estou aqui novamente para parir o relato ( perdoem o trocadilho sem graça).

A minha G.O, Dra. Thaís, queridíssima chegou no meio de uma de minhas gritarias no auge da contração. Não precisou ouvir o segundo grito pra dizer que iria chamar o anestesista do hospital porque o da equipe dela estava numa cirurgia e não queria me deixar esperando. Eu achei ótimo e até meus fios de cabelo sorriram praquela noticia. Pq sim, eu queria um parto normal, mas também não precisava ser tão natural assim, né minha gente? Pq se eu posso ter meu filho sem dor porque diabos vou ficar me retorcendo,né mesmo?( nada contra partos humanizados nem cesáreas, acredito na livre escolha desde que esclarecida.

O anestesista parece ter demorado horas, mas foram umas 4 ou 5 contrações e depois eu já estava jogando cartas com a Dra Thaís....rsrsrsr. Depois da anestesia passaram-se 20 minutos para que fossem ver a dilatação e voilà, estava completa e César estava encaixado. Fiz 3 forças até que meu filho saiu, lindo e amado. Maridão filmando toda a cena linda de mamys com pernas abertas fazendo força e bebê lindo chorando.

César veio para os meus braços e ficou comigo por mais de uma hora. Mamou e ficou pertinho de mim. Papai e mamãe só babando no filhote.  Eu fiquei meio abobada. Não sei dizer exatamente o que senti. Foi tão lindo ter aquele pequeno ser, meu filho, nos meus braços que qualquer coisa que eu pudesse dizer aqui seria pouco pra expressar toda felicidade e amor e emoção. Eu a achei que tinha chegado no auge da vida, mas o parto foi só uma pequena parte de tudo o que ainda estava por vir....

19 de maio de 2013

Relato de parto parte 2

Parte 1 aqui.

Fui levada de maca até a sala de recuperação porque não tinha nenhum quarto de parto normal disponível.
Fiquei por lá, acho que uma hora, não sei dizer ao certo.
Me deixaram num cantinho, onde fiquei meio esquecida junto a roupas de cama. Nem num box de  recuperação me deixaram. Foi num canto da sala mesmo.
As contrações já estavam bem desagradáveis, mas estavam espaçadas, acho que de 3 em 3 minutos e dava tempo de recuperar até chegar a próxima.

De repente lembraram de mim. Um enfermeira muito atenciosa veio e me levou até a sala de parto normal.
O quarto era grande e bonito, a esquerda tinha um banheiro com hidromassagem e no meio a cama.

A enfermeira me disse que a minha médica já estava chegando e que eu poderia descansar, relaxar.
Depois de uns minutos, chegou a assistente da minha médica, o que me deixou preocupada, pois achei que a minha GO não viria, mas a médica assistente disse que Dra. Taís já estava vindo. Fez o exame de toque, ainda 5 cm de dilatação, mas ainda não encaixado. Eu pensei: "caramba, já estão chatas essas contrações e nada de dilatação!"
Duas semana antes eu já estava com 3 cm e não sentia absolutamente nada. Agora eu já estava sentindo uma dor mega chata e nem um centimetrinho a mais?E esse negócio de não estar encaixado? Só me falta uma cesárea a essas alturas....

No meio dessa divagação, fui interrompida pela assistente que sugeriu que eu fosse relaxar na hidromassagem e esperasse, porque agora era só isso que poderíamos fazer.

Eu pensei: "sentar na banheira e relaxar vai ser impossivel". Nessa hora eu já mal conseguia sentar pq eu sentia uma pressão horrorosa toda vez que vinha a contração e precisava ficar de pé na hora. Dentro de uma banheira ficaria pior com certeza.Mas fui eu lá, lembrando que alguém tinha me dito que deixar cair água nas costas aliviava a dor na contração.

Enchi a banheira com um palmo de água e me sentei. Ruim a sensação. Eu não conseguia sentar exatamente e ficava meio de lado, ancorada na coxa. E foi alternado o peso entre uma coxa e outra que *PLOFT* senti a maior dor da minha vida explodindo dentro de mim.

Soltei um grito tão alto que meu marido que conhecia até então só o meu lado contido, batesse rápido no botão de emergência pra alguém vir me acudir.
Ele estava assustado, mas a enfermeira disse que era assim mesmo e a médica queria de novo ver a dilatação. Mas depois daquele primeira dor horripilante, tudo passou a ser trevas. Contrações com dores lancinantes de meio em meio minuto e a bendita médica querendo me cutucar! "Não dá". Eu dizia de mau humor e logo vinha outra contração e mais uma tentativa da médica. "deita aqui". Mas toda hora que vinha a contração eu precisava levantar. Simplesmente eu não conseguia ficar deitada. E gritava, como gritava. O termo "partolândia" que eu tanto tinha lido, existia. E pra mim é simplesmente um lugar onde não se pensa em nada. Vc só sente. Nem pensar em anestesia ou cesárea eu pensava. Eu só estava "curtindo" a dor.

Continua....

16 de maio de 2013

Um ano e o relato de parto parte 1

"Meu chefe me expulsou do trabalho no dia 11 de maio de 2012, sexta feira, dizendo que não queria ver a minha cara por lá na semana seguinte. "Não quero fazer parto na bancada do consultório de dentista" disse ele. Eu estava de licença maternidade a partir do dia 15. Isso me preocupou porque não queria "perder" um dia da licença antes de meu filho nascer.
Quarta feira, 16 de maio, fui a aula de ginastica e hidroginástica para grávidas, que vinha freqüentando desde o quinto mês, mas que tinha dado uma parada nas ultimas 2 semanas.
Acordei as 7, fui pra aula, tirei fotos com as amigas gestantes e nos "despedimos". Eu estava de 39 semanas, com indução marcada pro dia 19, sábado.

Voltei da aula e resolvi dar uma forcinha pra ver se acelerava a situação e subi 6 andares de escada :)
Tomei banho e me deitei um pouquinho. Era 10 da manhã e bingo! Primeira contração. Oito minutos depois, mais uma e depois de 7min, outra. Chamei meu marido ( q na época ainda não era marido), e disse: Acho que vai ser hoje! Vamos esperar mas um pouco pra ver se as contrações estão regulares e vemos o que faremos.

As contrações continuaram e começaram a ficar em menor intervalo, de 5 em 5 min e depois de 3 em 3 min. Ele perguntou se eu queria ir pro hospital e eu disse que não, que ainda era cedo e que tínhamos que fazer várias coisas, a casa estava bagunçada, eu ainda não tinha levado minha licença maternidade pro trabalho, etc,etc.

Lavei uma pilha de louça, meu marido passou o aspirador na casa, arrumamos mais ou menos tudo, revisamos a mala da maternidade e lembramos que tinha um terno pra pegar na lavanderia. 
Pegamos o terno, passamos no meu trabalho e deixamos o papel da licença. Era 13:30 e as contrações apertavam.

"Agora podemos ir", eu disse, pq o hospital era no centro e tínhamos no mínimo meia hora se o transito estivesse muito bom.

Chegamos as 14:30 no pronto atendimento e eu nunca vi um negocio tão sem critério. Estava eu lá, com contrações de 3 em 3 min, minha barriga se revirava em forma de 8 a cada contração, enquanto a outra gestante com dor na unha, era atendida antes de mim.

Algumas reclamações do marido depois, fui pra sala de cardiotocografia ( pra ver se estava tudo bem com o neném). Tudo certo, depois de darem uma buzinada na minha barriga e o coitadinho do César dar um super pulo. "Cinco cm de dilatação", informou a enfermeira, já ligando pra minha médica e dizendo que " ia evoluir rápido, pq ela é oriental". Só fiquei sabendo que orientais tinham trabalho de parto mais rápido naquela hora e achei ótimo, pq as dores estavam bastante chatas... Continua