Três meses sem escrever.
Meu marido diz q eu adoro começar a fazer alguma coisa e não terminar.
É verdade.
E olha q coisa pra escrever não me falta!
Nesses três meses meu amor pelo César cresceu e cresce exponencialmente, teve férias com direito a praia e doencinha chata, viagem de avião, palavrinhas e gracinhas novas. Teve dia das crianças que mamãe não deu nada pq acha que não precisa de data consumista e mais um brinquedo deixado de lado mas a titia deu um carrão elétrico que César tem brincado bastante, apesar de se divertir mesmo com a caixa de sabonetes. Começou a fazer natação e ama! Não tem medo da água e até já deu susto na mamãe, pulando na piscina.
Mamãe continua lendo bastante os blogs que gosta, tem pensado muito sobre parto e amamentação e consumo e escola. Até assistiu a um parto cesárea nesse meio tempo.
O sono do César, grazadeus melhorou muuuuito, mas ainda é difícil o dia que ele não acorde de madrugada para mamar.
César a partir dessa semana fica mais tempo na escola pra deixar a vovó mais livre pq as coisas estavam difíceis.
Mês que vem tem férias de novo e vamos programar o que faremos no ano que vem.
Muitas coisas pra falar e pensar, mas escrevi aqui só pra pontuar e falar mais a fundo depois.
Quero escrever mais frequentemente, me faz um bem danado.
7 de novembro de 2013
24 de julho de 2013
Ele é gente boa!
Meu filho é uma figura! E muito simpática por sinal! Ri pra todo mundo que mexe com ele e para aqueles que nem olham, ele chama com grunhidos ou até dando tapinhas nas costas.
No elevador não há ser que passe ileso as gracinhas de meu filho. Se a pessoa entra e fala com ele, o danadinho abre um baita sorriso, bate palmas, fica se remexendo.Se não fala ele faz alguma coisa até que a pessoa dê atenção, fala na língua dele e até vai com a mãozinha pra chamar aquele que resolveu não dar atenção.
No supermercado é uma festa, " fala" com todo mundo, distribui sorrisos largos pra todos e já até conseguiu amolecer um senhor na fila do caixa que depois de ouvir uma de suas gargalhadas parou de fazer cara feia por estarmos na sua frente na fila preferencial.
Nos restaurantes quem senta atrás da nossa mesa tem diversão garantida.
Não há quem resista aos encantos de meu César. É ou não é pra morrer de amores?
19 de julho de 2013
Cozinhando pro César- primeiro a decepção, depois o sucesso
Gosto de cozinhar. Principalmente inventar coisinhas novas pro meu filho. Fico imaginando do que ele pode gostar, quero que ele experimente novos sabores todos os dias.
Claro que é impossível cozinhar todos os dias pra ele, trabalhando em outra cidade e por isso ficando fora quase o dia todo, mas sempre que consigo coloco em prática minhas " artes culinárias".
Fim de semana passado, quis fazer um nhoque de mandioquinha com batata doce e molho de tomate com beterraba.
César adora batata doce e mandioquinha. Achei que a combinação dos dois em forma de bolinhas ia ser bacana e fácil pra ele comer.
Sai toda feliz pra comprar alguns ingredientes que faltavam e passei um tempinho cozinhando.
Quando servi ele olha pro prato com molho vermelho e desaba a chorar! Tentei oferecer uma bolinha e ele faz nãonãonão com a cabecinha. Insisti e coloquei em sua boca pra ver se quando sentisse o gosto, se animaria. Mais choro. Muitas lágrimas. Experimentei e achei muito gostoso, apesar de odiar mandioquinha. E eu já pensando que não entendo nada dos supostos gostos de meu filho, desisti e entreguei o prato pra ele. E ele parou de chorar. Instantâneo. Pegou o garfinho, e começou a tentar colocar na boca. Espetei uma bolinha do nhoque e entreguei pra ele que com certa dificuldade conseguiu abocanhar: "Hmmmmmm..." E deu um baita sorriso!
Bebê gostou do almoço e mamãe ficou muito feliz! :)
Receitinha fácil e rápida até pro almoço dos adultos. Fiz " a olho" da seguinte forma:
Para o molho:
- 1/4 de cebola
- 1/2 dente de alho
- 2 tomates sem pele
- 1 beterraba pequena
- 1 folha de manjericão
- orégano
- Sal
- água o quanto baste para deixar o molho na consistência desejada
Para a massa:
- 1 mandioquinha de 10 cm mais ou menos
- 1 batata doce de 10 cm mais ou menos
- farinha de trigo o quanto baste para dar a liga
Primeiro fiz o molho. Piquei o tomate em pedaços bem pequenos e ralei a beterraba. Fritei o alho em um fio de azeite, acrescentei a cebola. Coloquei o tomate e a beterraba e deixei cozinhando. Acrescentei uma pitarão orégano e a folha de manjericão.
Enquanto isso coloquei a batata doce e beterraba pra cozinharmos panela de pressão.
O molho foi reduzindo e coloquei água pra ficar mais liquido. Ficou cozinhando durante mais ou menos uma hora.
Espremi a batata doce e mandioquinha e coloquei a farinha até conseguir fazer pequenos rolos e conseguir cortar em forma de nhoque.
Fervi água numa panela e coloquei as olhinhos para cozinhar até elas começarem a boiar.
Coloquei uma pintadinha de sal no molho e servi!
Claro que é impossível cozinhar todos os dias pra ele, trabalhando em outra cidade e por isso ficando fora quase o dia todo, mas sempre que consigo coloco em prática minhas " artes culinárias".
Fim de semana passado, quis fazer um nhoque de mandioquinha com batata doce e molho de tomate com beterraba.
César adora batata doce e mandioquinha. Achei que a combinação dos dois em forma de bolinhas ia ser bacana e fácil pra ele comer.
Sai toda feliz pra comprar alguns ingredientes que faltavam e passei um tempinho cozinhando.
Quando servi ele olha pro prato com molho vermelho e desaba a chorar! Tentei oferecer uma bolinha e ele faz nãonãonão com a cabecinha. Insisti e coloquei em sua boca pra ver se quando sentisse o gosto, se animaria. Mais choro. Muitas lágrimas. Experimentei e achei muito gostoso, apesar de odiar mandioquinha. E eu já pensando que não entendo nada dos supostos gostos de meu filho, desisti e entreguei o prato pra ele. E ele parou de chorar. Instantâneo. Pegou o garfinho, e começou a tentar colocar na boca. Espetei uma bolinha do nhoque e entreguei pra ele que com certa dificuldade conseguiu abocanhar: "Hmmmmmm..." E deu um baita sorriso!
Bebê gostou do almoço e mamãe ficou muito feliz! :)
Receitinha fácil e rápida até pro almoço dos adultos. Fiz " a olho" da seguinte forma:
Para o molho:
- 1/4 de cebola
- 1/2 dente de alho
- 2 tomates sem pele
- 1 beterraba pequena
- 1 folha de manjericão
- orégano
- Sal
- água o quanto baste para deixar o molho na consistência desejada
Para a massa:
- 1 mandioquinha de 10 cm mais ou menos
- 1 batata doce de 10 cm mais ou menos
- farinha de trigo o quanto baste para dar a liga
Primeiro fiz o molho. Piquei o tomate em pedaços bem pequenos e ralei a beterraba. Fritei o alho em um fio de azeite, acrescentei a cebola. Coloquei o tomate e a beterraba e deixei cozinhando. Acrescentei uma pitarão orégano e a folha de manjericão.
Enquanto isso coloquei a batata doce e beterraba pra cozinharmos panela de pressão.
O molho foi reduzindo e coloquei água pra ficar mais liquido. Ficou cozinhando durante mais ou menos uma hora.
Espremi a batata doce e mandioquinha e coloquei a farinha até conseguir fazer pequenos rolos e conseguir cortar em forma de nhoque.
Fervi água numa panela e coloquei as olhinhos para cozinhar até elas começarem a boiar.
Coloquei uma pintadinha de sal no molho e servi!
8 de julho de 2013
O amor que tem, mas não tem explicação
César tem uma ligação especial com minha mãe. È inexplicável, mas desde recém nascido ela é a pessoa com quem sinto que ele mais tem afinidade.
Lembro dos primeiros dias em que além de mim,ela era a única que conseguia acalmá-lo. Eu tinha a desculpa de ser a mãe e ter dois peitos que o acalmavam por qualquer coisa, mas ela só pelo seu balançar e cantar já conseguia transmitir a paz e segurança que ele precisava.
Até os 7 meses César só dormia no meu colo ou no da avó. Qualquer um que ousava fazê-lo dormir não era bem sucedido. Ele se punha a chorar até que uma de nós duas o embalasse.
Se começava um chororô por qualquer q fosse o motivo, era, de novo, uma das duas que conseguia acalma-lo.
Meu filho foi crescendo e o amor que sente pela avó só aumenta. Tem dias que chora quando vamos embora e joga os bracinhos em direção a ela pedindo pra ficar. Minha irmã diz que ultimamente só aceita a comida vinda da minha mãe e quando ela quer ficar um pouquinho com ele, muitas vzs ele corre de volta pros braços da avó.
Sei que o fato de que minha mãe ficar parte do dia com César, aumenta a confiança que tem na avó e a vontade de ficar com ela, mas é nítido o amor que um sente pelo outro. Dá gosto e a segurança que tenho de deixa-lo com minha mãe só aumenta quando percebo essa afinidade dos dois :)
5 de junho de 2013
Relato de parto 3
Então que se passou bastante tempo desde que eu escrevi o ultimo post e não terminei o relato de parto. Festa de um ano no meio do caminho e cansaço crônico sendo agudizado me impediram de terminar a Parte 1 e 2. Mas estou aqui novamente para parir o relato ( perdoem o trocadilho sem graça).
A minha G.O, Dra. Thaís, queridíssima chegou no meio de uma de minhas gritarias no auge da contração. Não precisou ouvir o segundo grito pra dizer que iria chamar o anestesista do hospital porque o da equipe dela estava numa cirurgia e não queria me deixar esperando. Eu achei ótimo e até meus fios de cabelo sorriram praquela noticia. Pq sim, eu queria um parto normal, mas também não precisava ser tão natural assim, né minha gente? Pq se eu posso ter meu filho sem dor porque diabos vou ficar me retorcendo,né mesmo?( nada contra partos humanizados nem cesáreas, acredito na livre escolha desde que esclarecida.
O anestesista parece ter demorado horas, mas foram umas 4 ou 5 contrações e depois eu já estava jogando cartas com a Dra Thaís....rsrsrsr. Depois da anestesia passaram-se 20 minutos para que fossem ver a dilatação e voilà, estava completa e César estava encaixado. Fiz 3 forças até que meu filho saiu, lindo e amado. Maridão filmando toda a cena linda de mamys com pernas abertas fazendo força e bebê lindo chorando.
César veio para os meus braços e ficou comigo por mais de uma hora. Mamou e ficou pertinho de mim. Papai e mamãe só babando no filhote. Eu fiquei meio abobada. Não sei dizer exatamente o que senti. Foi tão lindo ter aquele pequeno ser, meu filho, nos meus braços que qualquer coisa que eu pudesse dizer aqui seria pouco pra expressar toda felicidade e amor e emoção. Eu a achei que tinha chegado no auge da vida, mas o parto foi só uma pequena parte de tudo o que ainda estava por vir....
A minha G.O, Dra. Thaís, queridíssima chegou no meio de uma de minhas gritarias no auge da contração. Não precisou ouvir o segundo grito pra dizer que iria chamar o anestesista do hospital porque o da equipe dela estava numa cirurgia e não queria me deixar esperando. Eu achei ótimo e até meus fios de cabelo sorriram praquela noticia. Pq sim, eu queria um parto normal, mas também não precisava ser tão natural assim, né minha gente? Pq se eu posso ter meu filho sem dor porque diabos vou ficar me retorcendo,né mesmo?( nada contra partos humanizados nem cesáreas, acredito na livre escolha desde que esclarecida.
O anestesista parece ter demorado horas, mas foram umas 4 ou 5 contrações e depois eu já estava jogando cartas com a Dra Thaís....rsrsrsr. Depois da anestesia passaram-se 20 minutos para que fossem ver a dilatação e voilà, estava completa e César estava encaixado. Fiz 3 forças até que meu filho saiu, lindo e amado. Maridão filmando toda a cena linda de mamys com pernas abertas fazendo força e bebê lindo chorando.
César veio para os meus braços e ficou comigo por mais de uma hora. Mamou e ficou pertinho de mim. Papai e mamãe só babando no filhote. Eu fiquei meio abobada. Não sei dizer exatamente o que senti. Foi tão lindo ter aquele pequeno ser, meu filho, nos meus braços que qualquer coisa que eu pudesse dizer aqui seria pouco pra expressar toda felicidade e amor e emoção. Eu a achei que tinha chegado no auge da vida, mas o parto foi só uma pequena parte de tudo o que ainda estava por vir....
19 de maio de 2013
Relato de parto parte 2
Parte 1 aqui.
Fui levada de maca até a sala de recuperação porque não tinha nenhum quarto de parto normal disponível.
Fiquei por lá, acho que uma hora, não sei dizer ao certo.
Me deixaram num cantinho, onde fiquei meio esquecida junto a roupas de cama. Nem num box de recuperação me deixaram. Foi num canto da sala mesmo.
As contrações já estavam bem desagradáveis, mas estavam espaçadas, acho que de 3 em 3 minutos e dava tempo de recuperar até chegar a próxima.
De repente lembraram de mim. Um enfermeira muito atenciosa veio e me levou até a sala de parto normal.
O quarto era grande e bonito, a esquerda tinha um banheiro com hidromassagem e no meio a cama.
A enfermeira me disse que a minha médica já estava chegando e que eu poderia descansar, relaxar.
Depois de uns minutos, chegou a assistente da minha médica, o que me deixou preocupada, pois achei que a minha GO não viria, mas a médica assistente disse que Dra. Taís já estava vindo. Fez o exame de toque, ainda 5 cm de dilatação, mas ainda não encaixado. Eu pensei: "caramba, já estão chatas essas contrações e nada de dilatação!"
Duas semana antes eu já estava com 3 cm e não sentia absolutamente nada. Agora eu já estava sentindo uma dor mega chata e nem um centimetrinho a mais?E esse negócio de não estar encaixado? Só me falta uma cesárea a essas alturas....
No meio dessa divagação, fui interrompida pela assistente que sugeriu que eu fosse relaxar na hidromassagem e esperasse, porque agora era só isso que poderíamos fazer.
Eu pensei: "sentar na banheira e relaxar vai ser impossivel". Nessa hora eu já mal conseguia sentar pq eu sentia uma pressão horrorosa toda vez que vinha a contração e precisava ficar de pé na hora. Dentro de uma banheira ficaria pior com certeza.Mas fui eu lá, lembrando que alguém tinha me dito que deixar cair água nas costas aliviava a dor na contração.
Enchi a banheira com um palmo de água e me sentei. Ruim a sensação. Eu não conseguia sentar exatamente e ficava meio de lado, ancorada na coxa. E foi alternado o peso entre uma coxa e outra que *PLOFT* senti a maior dor da minha vida explodindo dentro de mim.
Soltei um grito tão alto que meu marido que conhecia até então só o meu lado contido, batesse rápido no botão de emergência pra alguém vir me acudir.
Ele estava assustado, mas a enfermeira disse que era assim mesmo e a médica queria de novo ver a dilatação. Mas depois daquele primeira dor horripilante, tudo passou a ser trevas. Contrações com dores lancinantes de meio em meio minuto e a bendita médica querendo me cutucar! "Não dá". Eu dizia de mau humor e logo vinha outra contração e mais uma tentativa da médica. "deita aqui". Mas toda hora que vinha a contração eu precisava levantar. Simplesmente eu não conseguia ficar deitada. E gritava, como gritava. O termo "partolândia" que eu tanto tinha lido, existia. E pra mim é simplesmente um lugar onde não se pensa em nada. Vc só sente. Nem pensar em anestesia ou cesárea eu pensava. Eu só estava "curtindo" a dor.
Continua....
Fui levada de maca até a sala de recuperação porque não tinha nenhum quarto de parto normal disponível.
Fiquei por lá, acho que uma hora, não sei dizer ao certo.
Me deixaram num cantinho, onde fiquei meio esquecida junto a roupas de cama. Nem num box de recuperação me deixaram. Foi num canto da sala mesmo.
As contrações já estavam bem desagradáveis, mas estavam espaçadas, acho que de 3 em 3 minutos e dava tempo de recuperar até chegar a próxima.
De repente lembraram de mim. Um enfermeira muito atenciosa veio e me levou até a sala de parto normal.
O quarto era grande e bonito, a esquerda tinha um banheiro com hidromassagem e no meio a cama.
A enfermeira me disse que a minha médica já estava chegando e que eu poderia descansar, relaxar.
Depois de uns minutos, chegou a assistente da minha médica, o que me deixou preocupada, pois achei que a minha GO não viria, mas a médica assistente disse que Dra. Taís já estava vindo. Fez o exame de toque, ainda 5 cm de dilatação, mas ainda não encaixado. Eu pensei: "caramba, já estão chatas essas contrações e nada de dilatação!"
Duas semana antes eu já estava com 3 cm e não sentia absolutamente nada. Agora eu já estava sentindo uma dor mega chata e nem um centimetrinho a mais?E esse negócio de não estar encaixado? Só me falta uma cesárea a essas alturas....
No meio dessa divagação, fui interrompida pela assistente que sugeriu que eu fosse relaxar na hidromassagem e esperasse, porque agora era só isso que poderíamos fazer.
Eu pensei: "sentar na banheira e relaxar vai ser impossivel". Nessa hora eu já mal conseguia sentar pq eu sentia uma pressão horrorosa toda vez que vinha a contração e precisava ficar de pé na hora. Dentro de uma banheira ficaria pior com certeza.Mas fui eu lá, lembrando que alguém tinha me dito que deixar cair água nas costas aliviava a dor na contração.
Enchi a banheira com um palmo de água e me sentei. Ruim a sensação. Eu não conseguia sentar exatamente e ficava meio de lado, ancorada na coxa. E foi alternado o peso entre uma coxa e outra que *PLOFT* senti a maior dor da minha vida explodindo dentro de mim.
Soltei um grito tão alto que meu marido que conhecia até então só o meu lado contido, batesse rápido no botão de emergência pra alguém vir me acudir.
Ele estava assustado, mas a enfermeira disse que era assim mesmo e a médica queria de novo ver a dilatação. Mas depois daquele primeira dor horripilante, tudo passou a ser trevas. Contrações com dores lancinantes de meio em meio minuto e a bendita médica querendo me cutucar! "Não dá". Eu dizia de mau humor e logo vinha outra contração e mais uma tentativa da médica. "deita aqui". Mas toda hora que vinha a contração eu precisava levantar. Simplesmente eu não conseguia ficar deitada. E gritava, como gritava. O termo "partolândia" que eu tanto tinha lido, existia. E pra mim é simplesmente um lugar onde não se pensa em nada. Vc só sente. Nem pensar em anestesia ou cesárea eu pensava. Eu só estava "curtindo" a dor.
Continua....
16 de maio de 2013
Um ano e o relato de parto parte 1
"Meu chefe me expulsou do trabalho no dia 11 de maio de 2012, sexta feira, dizendo que não queria ver a minha cara por lá na semana seguinte. "Não quero fazer parto na bancada do consultório de dentista" disse ele. Eu estava de licença maternidade a partir do dia 15. Isso me preocupou porque não queria "perder" um dia da licença antes de meu filho nascer.
Quarta feira, 16 de maio, fui a aula de ginastica e hidroginástica para grávidas, que vinha freqüentando desde o quinto mês, mas que tinha dado uma parada nas ultimas 2 semanas.
Acordei as 7, fui pra aula, tirei fotos com as amigas gestantes e nos "despedimos". Eu estava de 39 semanas, com indução marcada pro dia 19, sábado.
Voltei da aula e resolvi dar uma forcinha pra ver se acelerava a situação e subi 6 andares de escada :)
Tomei banho e me deitei um pouquinho. Era 10 da manhã e bingo! Primeira contração. Oito minutos depois, mais uma e depois de 7min, outra. Chamei meu marido ( q na época ainda não era marido), e disse: Acho que vai ser hoje! Vamos esperar mas um pouco pra ver se as contrações estão regulares e vemos o que faremos.
As contrações continuaram e começaram a ficar em menor intervalo, de 5 em 5 min e depois de 3 em 3 min. Ele perguntou se eu queria ir pro hospital e eu disse que não, que ainda era cedo e que tínhamos que fazer várias coisas, a casa estava bagunçada, eu ainda não tinha levado minha licença maternidade pro trabalho, etc,etc.
Lavei uma pilha de louça, meu marido passou o aspirador na casa, arrumamos mais ou menos tudo, revisamos a mala da maternidade e lembramos que tinha um terno pra pegar na lavanderia.
Pegamos o terno, passamos no meu trabalho e deixamos o papel da licença. Era 13:30 e as contrações apertavam.
"Agora podemos ir", eu disse, pq o hospital era no centro e tínhamos no mínimo meia hora se o transito estivesse muito bom.
Chegamos as 14:30 no pronto atendimento e eu nunca vi um negocio tão sem critério. Estava eu lá, com contrações de 3 em 3 min, minha barriga se revirava em forma de 8 a cada contração, enquanto a outra gestante com dor na unha, era atendida antes de mim.
Algumas reclamações do marido depois, fui pra sala de cardiotocografia ( pra ver se estava tudo bem com o neném). Tudo certo, depois de darem uma buzinada na minha barriga e o coitadinho do César dar um super pulo. "Cinco cm de dilatação", informou a enfermeira, já ligando pra minha médica e dizendo que " ia evoluir rápido, pq ela é oriental". Só fiquei sabendo que orientais tinham trabalho de parto mais rápido naquela hora e achei ótimo, pq as dores estavam bastante chatas... Continua
7 de maio de 2013
Sobre o tempo e o que vc (não) quer fazer com ele
Das mudanças que acontecem depois que se tem um filho, o tempo com certeza é uma das maiores, se náo for a maior.
Eu esperava que com o passar dos meses eu conseguiria administrar melhor, mas morando numa cidade e trabalhando em outra, fica realmente difícil administrar o tempo de modo satisfatório.
Enquanto César está acordado ( e sabemos que a pessoinha não é muito de dormir) o tempo é dele. Até porque mesmo que eu tente, não consigo fazer nada por mais de 2 minutos sem que ele me interrompa. Se é alguma coisa no computador então, não consigo nem por meio minuto sem que antes ele não comece a bater nas teclas e revirar tudo. E aí eu acabo me irritando e colocando a galinha pintadinha pra poder resolver coisas urgentes.
Me sinto mal por isso. Pra mim é muito estranho alguma coisa que congele meu filho em frente a TV por mais de 20 segundos sem que ele se distraia no meio do caminho. Mas eu confesso que tem horas que se eu não colocar a bendita galinha azul , enlouqueço.
Depois q o baby dorme e penso que finalmente farei alguma coisa pra me distrair, tipo ficar de bobeira na internet, ler notícias e blog que gosto, geralmente tem uma pilha de louça ou roupa pra lavar e recolher do varal, isso quando não acabo capotando do lado do César.
E aí a pessoa que vos fala fica se sentindo sem espaço no mundo. Acho que pq eu ainda não me acostumei com o fato de ter que me programar pra fazer até pra ficar de bobeira.
Na ida para o trabalho, vou de ônibus, que alias é de onde escrevo agora. As vzs tem Wi-fi, as vzs não,então não dá pra contar muito com isso, afinal eu não tenho celular decente com acesso a internet :O
O que fazer quando se tem em casa um furacãozinho sem hora pra dormir e com energia de sobra?
Eu esperava que com o passar dos meses eu conseguiria administrar melhor, mas morando numa cidade e trabalhando em outra, fica realmente difícil administrar o tempo de modo satisfatório.
Enquanto César está acordado ( e sabemos que a pessoinha não é muito de dormir) o tempo é dele. Até porque mesmo que eu tente, não consigo fazer nada por mais de 2 minutos sem que ele me interrompa. Se é alguma coisa no computador então, não consigo nem por meio minuto sem que antes ele não comece a bater nas teclas e revirar tudo. E aí eu acabo me irritando e colocando a galinha pintadinha pra poder resolver coisas urgentes.
Me sinto mal por isso. Pra mim é muito estranho alguma coisa que congele meu filho em frente a TV por mais de 20 segundos sem que ele se distraia no meio do caminho. Mas eu confesso que tem horas que se eu não colocar a bendita galinha azul , enlouqueço.
Depois q o baby dorme e penso que finalmente farei alguma coisa pra me distrair, tipo ficar de bobeira na internet, ler notícias e blog que gosto, geralmente tem uma pilha de louça ou roupa pra lavar e recolher do varal, isso quando não acabo capotando do lado do César.
E aí a pessoa que vos fala fica se sentindo sem espaço no mundo. Acho que pq eu ainda não me acostumei com o fato de ter que me programar pra fazer até pra ficar de bobeira.
Na ida para o trabalho, vou de ônibus, que alias é de onde escrevo agora. As vzs tem Wi-fi, as vzs não,então não dá pra contar muito com isso, afinal eu não tenho celular decente com acesso a internet :O
O que fazer quando se tem em casa um furacãozinho sem hora pra dormir e com energia de sobra?
2 de maio de 2013
Das mudanças que ocorrem depois dos filhos
Eu não estou falando da privação de sono. Nem do corpo que ainda não voltou ao "normal" e nem do amor arrebatador que sentimos pelos nosso bebês.
Memória e concentração.Eu sou uma dessas pessoas que se preocupa em ouvir e dar atenção ao que o outro fala.Fico extremamente irritada com aqueles que só gostam de ouvir o som da própria voz e não deixa e não dá atenção ao outro. Ou ainda aqueles que ficam olhando vc falar e quando vc termina, pergunta exatamente aquilo que vc acabou de dizer.
Então que nasceu de mim um ser e já na gravidez eu andava tendo lapsos de memória. Daí por diante foi só aumentando. Eu não sei se foram os hormônios que dissolveram minha capacidade de concentração ou se foi a privação de sono ou o fato de eu estar 24hs com alguma coisa sobre meu filho na cabeça. O fato é que vira e mexe me pego olhando pra alguém e ouvindo exatamente nada do que a pessoa diz. Muito chato. E por mais que me esforce, não é mais a mesma coisa. Too bad.
Será que existe algum chá pra isso? Ou será que só é mais uma prova de que quando vc critica os outros e cospe pra cima sem nem saber os motivos, acaba sendo alvejada de custes na testa?
Memória e concentração.Eu sou uma dessas pessoas que se preocupa em ouvir e dar atenção ao que o outro fala.Fico extremamente irritada com aqueles que só gostam de ouvir o som da própria voz e não deixa e não dá atenção ao outro. Ou ainda aqueles que ficam olhando vc falar e quando vc termina, pergunta exatamente aquilo que vc acabou de dizer.
Então que nasceu de mim um ser e já na gravidez eu andava tendo lapsos de memória. Daí por diante foi só aumentando. Eu não sei se foram os hormônios que dissolveram minha capacidade de concentração ou se foi a privação de sono ou o fato de eu estar 24hs com alguma coisa sobre meu filho na cabeça. O fato é que vira e mexe me pego olhando pra alguém e ouvindo exatamente nada do que a pessoa diz. Muito chato. E por mais que me esforce, não é mais a mesma coisa. Too bad.
Será que existe algum chá pra isso? Ou será que só é mais uma prova de que quando vc critica os outros e cospe pra cima sem nem saber os motivos, acaba sendo alvejada de custes na testa?
17 de abril de 2013
Onze meses e o maior amor que alguem pode sentir
César fez ontem onze meses. Esse mesversario é especial pq senti uma grande diferença nesse ultimo mês. Senti que César está inserido na nossa vida ativamente, que entende já muitas coisas, que tem vontades e já sabe expressar muitas delas.
Começou quando passou a cobrir o rostinho e brincar de "achou", tirando as mãozinhas e colocando-as do lado, fazendo cara de espanto. Agora está na fase de apontar as direções pra onde quer ir e pra deleite da vovó aprendeu uma gracinha que ela ensinou. Quando a comida acaba, ou a fruta ou o leite, ela faz como se estivesse limpando as mãos batendo uma na outra e falando "acabou". E ontem enquanto eu dava o jantar ele esfregou as mãozinhas sinalizando que não queria mais. Tentei mais uma colherada e ele sinalizou novamente. Coisa linda de se ver.
Uma novidade que não contei, mas q deveria ter escrito na hora é que semana passada, Cêsar dormiu a noite toda(!!!) pela primeira vez. Dormiu as 22hs e só acordou as 8hs. Depois de 10 meses e 22 dias tive uma noite de sono novamente! Sõ eu ( e outras mães insones crônicas) sabem o quanto esperei por esse dia. Ele tem resmungando a lote ainda, mas está muito melhor!
Sim é verdade que o amor de mãe é maior que qualquer outro que já experimentei na vida e sim, é verdade que a cada dia ele só aumenta.
Começou quando passou a cobrir o rostinho e brincar de "achou", tirando as mãozinhas e colocando-as do lado, fazendo cara de espanto. Agora está na fase de apontar as direções pra onde quer ir e pra deleite da vovó aprendeu uma gracinha que ela ensinou. Quando a comida acaba, ou a fruta ou o leite, ela faz como se estivesse limpando as mãos batendo uma na outra e falando "acabou". E ontem enquanto eu dava o jantar ele esfregou as mãozinhas sinalizando que não queria mais. Tentei mais uma colherada e ele sinalizou novamente. Coisa linda de se ver.
Uma novidade que não contei, mas q deveria ter escrito na hora é que semana passada, Cêsar dormiu a noite toda(!!!) pela primeira vez. Dormiu as 22hs e só acordou as 8hs. Depois de 10 meses e 22 dias tive uma noite de sono novamente! Sõ eu ( e outras mães insones crônicas) sabem o quanto esperei por esse dia. Ele tem resmungando a lote ainda, mas está muito melhor!
Sim é verdade que o amor de mãe é maior que qualquer outro que já experimentei na vida e sim, é verdade que a cada dia ele só aumenta.
16 de fevereiro de 2013
Na ala das mães exaustas
Peguei um resfriado na semana passada e passei pro filhote. Daí já viu,né? Febre por 4 longos dias, chororô interminável, colo all the time, peito chiando e nariz escorrendo. Feio assim meu feriado de carnaval. Nem ví passar! E pra ajudar peguei virose no sábado, fui parar no hospital de madrugada. Enquanto o povo tomava glicose eu tomava buscopan e plasil na veia >.>
Preocupação em nível máximo, acordando toda hora pra ver se a febre tinha baixado, três idas ao pronto socorro e quando tudo parecia bem, os benditos dentinhos dão sinal de que estão por vir mesmo.
Cansaço mórbido! Essa noite, César acordou as 3 da manhã e não queria dormir mais. E que tinha ido dormir as duas, me desesperei e dramatizei pro marido que fez o pequeno dormir enquanto eu me esborrachei no sofá.
E também tem a angústia da separação que parece que explodiu assim como os acesso de tosse do gordinho. Só me quer, náo posso sair um minuto e se está no colo de alguém, joga logos os bracinhos pro meu lado.
Sei que meu filho está precisando de mim, mas as vezes me dá uma vontade e tirar férias da maternidade! De dormir sem ter hora ( leia-se ser acordado por alguém), de planejar meus fins de semana, de pensar que depois do trabalho vou pra casa DESCANSAR e não descansar enquanto trabalho, sabe como é?
Só desabafo de mãe cansada beirando a exaustão.
Preocupação em nível máximo, acordando toda hora pra ver se a febre tinha baixado, três idas ao pronto socorro e quando tudo parecia bem, os benditos dentinhos dão sinal de que estão por vir mesmo.
Cansaço mórbido! Essa noite, César acordou as 3 da manhã e não queria dormir mais. E que tinha ido dormir as duas, me desesperei e dramatizei pro marido que fez o pequeno dormir enquanto eu me esborrachei no sofá.
E também tem a angústia da separação que parece que explodiu assim como os acesso de tosse do gordinho. Só me quer, náo posso sair um minuto e se está no colo de alguém, joga logos os bracinhos pro meu lado.
Sei que meu filho está precisando de mim, mas as vezes me dá uma vontade e tirar férias da maternidade! De dormir sem ter hora ( leia-se ser acordado por alguém), de planejar meus fins de semana, de pensar que depois do trabalho vou pra casa DESCANSAR e não descansar enquanto trabalho, sabe como é?
Só desabafo de mãe cansada beirando a exaustão.
7 de fevereiro de 2013
As profundezas do "eu" e a maternidade
Ninguém tinha me contado das dificuldades da maternidade. Nenhum parente próximo ou amiga mais íntima que pudesse me alertar das agruras de ser mãe. Porque eu não tinha pensado em ser até me tornar uma e por alguma razão as pessoas não te contam desse dark side.
Muitas mulheres dizem que só se sentiram completas depois de ser mãe. Não que eu me sentisse completa antes, mas definitivamente não foi o fato de ter um bebê que me fez sentir esse ' completo'. E acho q na verdade passei a me sentir mutilada de muitas formas.Pq quando se tem um bebê, a sua vida muda completamente. E acredito q mesmo estando preparada é uma mudança muito forte, não estando preparada então, posso garantir que é um choque.
Vc tem oito meses, as vzs menos, dependendo de que estagio descobriu a gravidez,pra se " preparar" mas uma coisa é você cuidar de um bebê dentro de você e outra completamente diferente é cuidar de um fora , mas que ainda precisa que vc esteja grudada nele 24 hs por dia. E nisso vc perde até o movimento dos braços que ficam integralmente envoltos naquele pequeno ser, vc vive em função das vontades dele, não tem mais tempo pra pensar em vc, nem tomar banho,escovar os dentes, fazer xixi, que dirá dormir. É como se vc tivesse que deixar o seu corpo só pra cuidar dele e o seu eu fica esperando em algum lugar qualquer o mínimo momento de vc voltar pra satisfazer meia ou uma das suas necessidades antes de voltar a cuidar do seu filho.
E vc se sente o ser mais sozinho do mundo. Mesmo que seu marido, sua mãe, amigos, parentes estejam próximos. Porque aquele trabalho é só seu, pq chega uma hora em que todos se vão pra suas vidas, seus trabalhos e passeios e vc continua ali se revezando entre trocar fraldas e dar de mamar e embalar e colocar pra arrotar.
Com certeza a privação de sono é a pior coisa de todas. Pq essa hora q seria efetivamente só sua é interrompida, numa visão super otimista, a cada três horas, ou no meu caso, a cada duas ou uma ou meia hora. E vc passa a zumbizar por aí, chorando e ouvindo choros a maior parte do tempo.
Dizem que depois de três meses melhora. Mentira. Pra mim foi mentira. Porque ninguém te conta nada mas adora perguntar depois: dorme? E quando vc conta o que está passando as pessoas vem dizendo " é assim mesmo!" . Meio que encerrando o assunto ou contando o que aconteceu o próprio filho: fulano tinha um mês e já dormia a noite toda. Beltrano demorou três meses! Eu conto que César está com quase nove meses e depois de muito custo (algum próximo post), dorme das 20:30 mais ou menos até as 23hs, mama e acorda as 5 ou 6 da manhã. E isso é uma benção apesar de não ser perfeito. Porque até os sete meses ele ainda acordava a cada 2:30, 3 hs pra mamar.
Tem muita coisa obscura e sombria que vem junto no pacote. Muito conhecimento de si mesmo que aflora, mas não vem só de maneira leve e descontraída. E parece q é pecado vc dizer q sofre num momento táo mágico e milagroso da vida, então vc tem que fingir/esconder de todo mundo o que pensa e sente.
Tive quatro ou cindo crises que explodiram desde que César nasceu. Conversei muito com meu marido, contando coisas que não eram as mais legais de se dizer pra ele e pra ninguém e ele foi um espetáculo, entendendo a situação e me ajudando da maneira que era possível.
O tempo realmente ajudou. Fui descobrindo, trabalhando e aceitando os meus conflitos e as dúvidas. Sei que ainda tem muita coisa pra aprender, compreender e trabalhar, mas fico feliz em perceber que amadureci muito em pouquíssimo tempo e hoje entendo coisas que estavam escondidas lá no intimo e que só um acontecimento muito poderoso como o de se tornar mãe poderia fazê-los vir a tona.
Muitas mulheres dizem que só se sentiram completas depois de ser mãe. Não que eu me sentisse completa antes, mas definitivamente não foi o fato de ter um bebê que me fez sentir esse ' completo'. E acho q na verdade passei a me sentir mutilada de muitas formas.Pq quando se tem um bebê, a sua vida muda completamente. E acredito q mesmo estando preparada é uma mudança muito forte, não estando preparada então, posso garantir que é um choque.
Vc tem oito meses, as vzs menos, dependendo de que estagio descobriu a gravidez,pra se " preparar" mas uma coisa é você cuidar de um bebê dentro de você e outra completamente diferente é cuidar de um fora , mas que ainda precisa que vc esteja grudada nele 24 hs por dia. E nisso vc perde até o movimento dos braços que ficam integralmente envoltos naquele pequeno ser, vc vive em função das vontades dele, não tem mais tempo pra pensar em vc, nem tomar banho,escovar os dentes, fazer xixi, que dirá dormir. É como se vc tivesse que deixar o seu corpo só pra cuidar dele e o seu eu fica esperando em algum lugar qualquer o mínimo momento de vc voltar pra satisfazer meia ou uma das suas necessidades antes de voltar a cuidar do seu filho.
E vc se sente o ser mais sozinho do mundo. Mesmo que seu marido, sua mãe, amigos, parentes estejam próximos. Porque aquele trabalho é só seu, pq chega uma hora em que todos se vão pra suas vidas, seus trabalhos e passeios e vc continua ali se revezando entre trocar fraldas e dar de mamar e embalar e colocar pra arrotar.
Com certeza a privação de sono é a pior coisa de todas. Pq essa hora q seria efetivamente só sua é interrompida, numa visão super otimista, a cada três horas, ou no meu caso, a cada duas ou uma ou meia hora. E vc passa a zumbizar por aí, chorando e ouvindo choros a maior parte do tempo.
Dizem que depois de três meses melhora. Mentira. Pra mim foi mentira. Porque ninguém te conta nada mas adora perguntar depois: dorme? E quando vc conta o que está passando as pessoas vem dizendo " é assim mesmo!" . Meio que encerrando o assunto ou contando o que aconteceu o próprio filho: fulano tinha um mês e já dormia a noite toda. Beltrano demorou três meses! Eu conto que César está com quase nove meses e depois de muito custo (algum próximo post), dorme das 20:30 mais ou menos até as 23hs, mama e acorda as 5 ou 6 da manhã. E isso é uma benção apesar de não ser perfeito. Porque até os sete meses ele ainda acordava a cada 2:30, 3 hs pra mamar.
Tem muita coisa obscura e sombria que vem junto no pacote. Muito conhecimento de si mesmo que aflora, mas não vem só de maneira leve e descontraída. E parece q é pecado vc dizer q sofre num momento táo mágico e milagroso da vida, então vc tem que fingir/esconder de todo mundo o que pensa e sente.
Tive quatro ou cindo crises que explodiram desde que César nasceu. Conversei muito com meu marido, contando coisas que não eram as mais legais de se dizer pra ele e pra ninguém e ele foi um espetáculo, entendendo a situação e me ajudando da maneira que era possível.
O tempo realmente ajudou. Fui descobrindo, trabalhando e aceitando os meus conflitos e as dúvidas. Sei que ainda tem muita coisa pra aprender, compreender e trabalhar, mas fico feliz em perceber que amadureci muito em pouquíssimo tempo e hoje entendo coisas que estavam escondidas lá no intimo e que só um acontecimento muito poderoso como o de se tornar mãe poderia fazê-los vir a tona.
2 de fevereiro de 2013
César vai pra escola
Desde a gravidez eu me preparo para o dia em que deveria deixar meu filho na escola. Essa decisão pra mim era natural porque nunca passou pela minha cabeça deixar minha vida profissional e me dedicar exclusivamente a vida doméstica.
Depois que César nasceu, imaginei que aos 5 meses eu teria que deixa-lo numa creche pois acabaria minha licença maternidade, mas quis o destino que eu me mudasse de cidade e por sorte é onde moram meus pais e mamys se prontificou (e fez questão) de ficar com o pequeno.
E lá se vai mais de 3 meses que meu gordelo fica a maior parte do dia com a vovó e adora!
Só que minha amada e essencial mãezinha sempre abraçou o mundo, cuidava integralmente das filhas e da casa e gostaria de fazer o mesmo com o neto. Mas os tempos são outros, tem muito mais pessoas pra ela cuidar hoje (meu pai e minha irmã além de mim, meu marido e o César que estamos temporariamente morando com eles), o neto tem a energia dos bebês que ela não se lembrava e ela já não tem o mesmo pique.
Depois de muito falarmos, consegui que pelo menos ela aceitasse uma diarista semanal e estamos levando assim desde então, só que eu percebo o quão cansada ela está. Quando chego a noite percebo o que ela gosta de ficar com o neto, mas visivelmente o dia todo está muito puxado pra ela.
Então saí a procura de escolinhas pra que César fique ao menos meio período e minha mãe possa ter um tempo com as coisas dela.
Estou feliz e acho que será bom pra ele conviver com outras crianças e novas atividades. Segunda feira começamos o período de adaptação, espero que ele vai gostar.
Depois que César nasceu, imaginei que aos 5 meses eu teria que deixa-lo numa creche pois acabaria minha licença maternidade, mas quis o destino que eu me mudasse de cidade e por sorte é onde moram meus pais e mamys se prontificou (e fez questão) de ficar com o pequeno.
E lá se vai mais de 3 meses que meu gordelo fica a maior parte do dia com a vovó e adora!
Só que minha amada e essencial mãezinha sempre abraçou o mundo, cuidava integralmente das filhas e da casa e gostaria de fazer o mesmo com o neto. Mas os tempos são outros, tem muito mais pessoas pra ela cuidar hoje (meu pai e minha irmã além de mim, meu marido e o César que estamos temporariamente morando com eles), o neto tem a energia dos bebês que ela não se lembrava e ela já não tem o mesmo pique.
Depois de muito falarmos, consegui que pelo menos ela aceitasse uma diarista semanal e estamos levando assim desde então, só que eu percebo o quão cansada ela está. Quando chego a noite percebo o que ela gosta de ficar com o neto, mas visivelmente o dia todo está muito puxado pra ela.
Então saí a procura de escolinhas pra que César fique ao menos meio período e minha mãe possa ter um tempo com as coisas dela.
Estou feliz e acho que será bom pra ele conviver com outras crianças e novas atividades. Segunda feira começamos o período de adaptação, espero que ele vai gostar.
30 de janeiro de 2013
O frio, as meias e o bebê calorento
Faz frio em São Paulo há alguns dias. Os comentários gerais são de que nem parece que estamos em pleno verão haja vista a quantidade de pessoas de casaco andando pelas ruas.
As mães e avós mais antigas ( pelo menos as de meu parentesco), adoram dizer que os bebês devem sempre estar bem agasalhados, pq eles sentem muito frio, mais do que nós, adultos.
Lendo livros, sites e blogs a respeito, essa crença é parcialmente desmentida. De acordo com estudos, a síndrome da morte súbita do recém nascido pode ser prevenida por uma série de atitudes, dentre elas, não agasalhar demais o bebê.
É claro que o bom senso é o mais importante, e é ele q devemos ter como base.
Ontem na hora de dormir, meu pai comentou que estava muito frio pra César ficar descalço e como no dia anterior, colocamos meias no pequeno.
Depois de um pouco de luta com o sono , ele adormeceu. Resmungou um pouco, coloquei a chupeta, dormiu de novo. Um tempo depois, marido chegou e foi ver o pequeno que já tinha reclamado mais um pouco. Ele disse: acho que o César não gosta de ficar de meias, acho q ele fica incomodado... Eu respondi meio desdenhando que ele não gostava de ficar de meias e acabava achando que o bebê também não gostava. Mais um resmungo e eu prevendo que esta talvez fosse como a noite anterior emendei: podemos testar. Voltamos ao quarto e retiramos a meia. César só acordou pra mamar as 23hs e foi direto até as 6hs!!! :)
Eu já tinha reparado que o danadinho é calorento. Muitas vezes,estou de blusa e coloco uma roupa mais quentinha nele e quando vou ver a carequinha tá toda suada! O cobertor sobre ele não para. Eu cubro, viro as costas e quando volto tá tudo jogado no canto do berço, por isso quando está frio procuro colocar a roupa mais quentinha pra e precisar colocar o cobertor.
Como é difícil entender as necessidades dos bebês. São coisas simples, as vzs que são capazes de fazer vc perder uma noite de sono. Vamos ver se hoje será a mesma coisa.
As mães e avós mais antigas ( pelo menos as de meu parentesco), adoram dizer que os bebês devem sempre estar bem agasalhados, pq eles sentem muito frio, mais do que nós, adultos.
Lendo livros, sites e blogs a respeito, essa crença é parcialmente desmentida. De acordo com estudos, a síndrome da morte súbita do recém nascido pode ser prevenida por uma série de atitudes, dentre elas, não agasalhar demais o bebê.
É claro que o bom senso é o mais importante, e é ele q devemos ter como base.
Ontem na hora de dormir, meu pai comentou que estava muito frio pra César ficar descalço e como no dia anterior, colocamos meias no pequeno.
Depois de um pouco de luta com o sono , ele adormeceu. Resmungou um pouco, coloquei a chupeta, dormiu de novo. Um tempo depois, marido chegou e foi ver o pequeno que já tinha reclamado mais um pouco. Ele disse: acho que o César não gosta de ficar de meias, acho q ele fica incomodado... Eu respondi meio desdenhando que ele não gostava de ficar de meias e acabava achando que o bebê também não gostava. Mais um resmungo e eu prevendo que esta talvez fosse como a noite anterior emendei: podemos testar. Voltamos ao quarto e retiramos a meia. César só acordou pra mamar as 23hs e foi direto até as 6hs!!! :)
Como é difícil entender as necessidades dos bebês. São coisas simples, as vzs que são capazes de fazer vc perder uma noite de sono. Vamos ver se hoje será a mesma coisa.
29 de janeiro de 2013
Sou dentista mas estou com raiva de dentes
Nos últimos dias César tem estado bastante irritado por causa dos dentinhos. Baba, morde objetos e faz movimentos de irritação, apertando as mãozinhas e fazendo força.
A rotina que estava mais ou menos estabelecida ficou meio bagunçada principalmente na hora de dormir (claro) e as noites estão meio caóticas. Nessa noite, tenho a impressão que ele reclamava de cinco em cinco minutos, eu ou o Alessandro colocávamos a chupeta e ele voltava a dormir por mais um tempinho.
As gengivas estão inchadas e estou dando camomilina ( que o pediatra não recomenda, mas eu senti que ajuda sim) além do mordedor refrigerado que ele adora!
Mas não tem muita coisa que se possa fazer a não ser esperar os benditos dentinhos irromperem.
Me falaram do nenedent que eu como dentista não recomendo, por conter anestésico tópico ( aquela pomadinha que seu dentista passa antes de aplicar a anestesia). Acho artificial demais, a camomilina pelo menos é natural, ou pelo menos é o que dizem...
Então que estamos indo pra quarta noite mal dormida, papai mamãe e neném. E pra ajudar ele também não tem dormido muito bem de dia. Duas sonecas diárias já viraram só uma. Haja disposição pra ficar correndo atrás do pequeno q se num minuto está do teu lado brincando com qualquer coisa, depois que vc pisca ele já está do outro lado da sala!
A rotina que estava mais ou menos estabelecida ficou meio bagunçada principalmente na hora de dormir (claro) e as noites estão meio caóticas. Nessa noite, tenho a impressão que ele reclamava de cinco em cinco minutos, eu ou o Alessandro colocávamos a chupeta e ele voltava a dormir por mais um tempinho.
As gengivas estão inchadas e estou dando camomilina ( que o pediatra não recomenda, mas eu senti que ajuda sim) além do mordedor refrigerado que ele adora!
Mas não tem muita coisa que se possa fazer a não ser esperar os benditos dentinhos irromperem.
Me falaram do nenedent que eu como dentista não recomendo, por conter anestésico tópico ( aquela pomadinha que seu dentista passa antes de aplicar a anestesia). Acho artificial demais, a camomilina pelo menos é natural, ou pelo menos é o que dizem...
Então que estamos indo pra quarta noite mal dormida, papai mamãe e neném. E pra ajudar ele também não tem dormido muito bem de dia. Duas sonecas diárias já viraram só uma. Haja disposição pra ficar correndo atrás do pequeno q se num minuto está do teu lado brincando com qualquer coisa, depois que vc pisca ele já está do outro lado da sala!
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| Não mostro minha gengiva pra ninguém! |
23 de janeiro de 2013
Oito meses e onde tudo começou
Dia 16, há uma semana, meu gordelo amado fez oito meses!!! Já engatinha profissionalmente e anda pra tudo que é lado com apoio, abre a boquinha e encosta no nosso rosto quando pedimos beijinhos, brinca de indiozinho quando encostamos a palma da mão nos seus lábios e faz um som de uuuuuuuuu..... uma delícia de criança.
Também tá chatinho por causa do dentinhos que estão por vir e babando bastante, mas é um bebê muito alegre e cheio de energia.
Nesses oito meses aprendi um trilhão de coisas. Sobre o César, sobre mim e sobre nós. Nos divertimos muito, choramos também e dormimos pouco .
Lembro daquele primeiro dia em que ele veio todo lindo pro meus braços e agora já mal consigo segurá-lo sem que as costas dessa velha mãe reclame.
"Ele é tão calminho", disse eu ao telefone pra minha mãe, logo depois do parto. Eu era uma recém nascida mãe tão inocente! A médica, me alertou: a palavra mágica é "alta". E lá fomos nós pra casa, com um monte de gente esperando pra nos receber, todos querendo conhecer aquele pacotinho branquelo e de olhinhos puxados (naquela época ele tinha).
Chegamos e na primeira vez que fomos trocá-lo ele nos deu um jatinho de xixi de presente. Mas cinco segundos e uma rajada de cocô. Rimos feito bobos e passamos o dia entre os familiares, cansados e com sono, mas felizes.
Na hora de dormir, coloquei César no berço e fui me arrastando pra cama querendo correr pro meu travesseiro. Deitei. Um segundo depois: nhé! Ele reclamou e eu como exímia mãe de primeira viagem, corri pro quarto. Olhei e ele estava inquieto, choroso. Peguei no colo e sentei na cadeira de amamentação. Ele estava trocado, amamentado e quentinho. Do jeito que minha mãe ensinou. Mas não queria ficar no berço. Tentei mais uma, duas, três vezes e todas eram iguais. Quietinho e dormindo no colo, desperto e choroso quando colocado no berço. A falta de costume de ouvir choros madrugada adentro e o cansaço pra ficar tentando mante-lo no berço fez com que eu passasse a primeira noite com ele nos braços. Cochilei algumas vezes, mas o medo de derrubá-lo caso dormisse era maior. Foi a nossa primeira noite em casa juntos. Insone e preocupada, especial e inesquecível.
Em tempo: a lembrança do papai é de que ele não deu trabalho na primeira noite. ¬_¬
Também tá chatinho por causa do dentinhos que estão por vir e babando bastante, mas é um bebê muito alegre e cheio de energia.
Nesses oito meses aprendi um trilhão de coisas. Sobre o César, sobre mim e sobre nós. Nos divertimos muito, choramos também e dormimos pouco .
Lembro daquele primeiro dia em que ele veio todo lindo pro meus braços e agora já mal consigo segurá-lo sem que as costas dessa velha mãe reclame.
"Ele é tão calminho", disse eu ao telefone pra minha mãe, logo depois do parto. Eu era uma recém nascida mãe tão inocente! A médica, me alertou: a palavra mágica é "alta". E lá fomos nós pra casa, com um monte de gente esperando pra nos receber, todos querendo conhecer aquele pacotinho branquelo e de olhinhos puxados (naquela época ele tinha).
Chegamos e na primeira vez que fomos trocá-lo ele nos deu um jatinho de xixi de presente. Mas cinco segundos e uma rajada de cocô. Rimos feito bobos e passamos o dia entre os familiares, cansados e com sono, mas felizes.
Na hora de dormir, coloquei César no berço e fui me arrastando pra cama querendo correr pro meu travesseiro. Deitei. Um segundo depois: nhé! Ele reclamou e eu como exímia mãe de primeira viagem, corri pro quarto. Olhei e ele estava inquieto, choroso. Peguei no colo e sentei na cadeira de amamentação. Ele estava trocado, amamentado e quentinho. Do jeito que minha mãe ensinou. Mas não queria ficar no berço. Tentei mais uma, duas, três vezes e todas eram iguais. Quietinho e dormindo no colo, desperto e choroso quando colocado no berço. A falta de costume de ouvir choros madrugada adentro e o cansaço pra ficar tentando mante-lo no berço fez com que eu passasse a primeira noite com ele nos braços. Cochilei algumas vezes, mas o medo de derrubá-lo caso dormisse era maior. Foi a nossa primeira noite em casa juntos. Insone e preocupada, especial e inesquecível.
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| Fazendo pose no dia que saiu do hospital |
Em tempo: a lembrança do papai é de que ele não deu trabalho na primeira noite. ¬_¬
22 de janeiro de 2013
Herança de preocupação
Acho que toda mãe fala quando somos criança ou adolescente e queremos fazer alguma coisa que as preocupe ou que não concordamos com a opinião materna delas: você vai ver quando tiver seu filhos!
Eu sempre respondia que não ia saber porque nunca ia ter filhos. E nisso o cuspe explodiu no meio da minha testa e hoje eu entendo perfeitamente o que minha mãe queria dizer com isso.
Quando César nasceu, eu tinha visões derrubando meu filho do nada. Sonhava (nos poucos instantes que conseguia dormir) que ele estava nos meus braços e de repente, meus músculos falhavam e meu bebê caia no chão. Tinha neuras terríveis e ficava atormentando o Alessandro ( pai do meu gordelo lindo and meu marido) achando que ele poderia derrubar o pobre neném. Isso quando não achava que poderia afogá- lo no banho, ou que ele rolaria da cama enquanto eu me virava pra pegar a fralda, apesar do bebê mal mexer braços e pernas, quanto mais se virar.
Tive medo da reação das vacinas, da morte súbita do recém nascido (livrai todas as mães dessa tragédia, amém) e do bebê asfixiado com o refluxo, entre outras tantas que agora nem me lembro.
Uma vez, César estava se esgoelando depois do banho e do nada parou e ficou com os olhos parados (eu vi isso, juro). Eu dei um grito e uma chacoalhada: Filho!
Nessa até minha mãe se vingou de anos comigo falando que ela era doida de tanto inventar preocupação e disse: Nossa, mas que exagero, filha! Ele tá bem!
| César e a vovó |
Então pude entender as " bobagens" de minha mãe. Não, realmente não existe amor maior, sem limites e mais apavorante que o amor sentido por um filho. E não existe tamanha preocupação quanto a que temos em querer fazer direito e o melhor por eles.
Fico esperando o momento em que César vai querer fazer alguma coisa que me deixe muito preocupada, tipo a primeira excursão da escola ou mais tarde quando adolescente, querer comprar uma moto ou pular de pára-quedas (ainda bem q tá longe), e eu ficar querendo dizer não e ele dizendo que é bobagem q eu sou exagerada pra poder dizer na minha vez: vc vai ver quando tiver seus filhos!
14 de janeiro de 2013
Por que escrever?
Pensando bem, pra que escrever sobre maternidade e a falta de sono neste mundo, quando todas as pessoas a sua volta tem bebês que dormem 8 horas ininterruptas? Pra que falar de olheiras e das experiências mais diversas com bebês acordando de hora em hora ou a cada duas horas e contar que nunca precisou acordá-lo pra mamar quando recém-nascido porque ele sempre acordava antes? E ainda, porque compartilhar que ficou 7 meses sem dormir mais de (quando com muita, mas muita sorte) 4 horas seguidas?
Talvez pra querer fazer as vezes de "a" diferente. A pobre coitada que o filho não dorme.
A verdade é que o único lugar onde compartilhei da experiência de ser mãe de bebê que não gosta de dormir foi na blogosfera matérnica. No mundo real, só ouvi foram coisas do tipo: o meu dorme que é uma beleza! Ou: Só dorme! E, é tão calminho(a)!
E você se sente sozinha no mundo, porque parece que só você pariu um filho que não gosta de dormir. Porque enquanto você pesquisa como é o sono dos recém nascidos, encontra que o comum é dormirem umas 18 horas e seu filho, somando sonecas e tudo alcança no máximo 12!!! E um diz que ele tem fome, o outro que ele tem dor e você tem vontade de se jogar pela janela com baby blues e tudo.
Então que esse blog é pra contar como são as coisas do lado de cá do mundo dos sonhos. Compartilhar métodos, evoluções e episódios engraçados sobre a falta de sono dos nossos babies e a nossa falta dele devido a preocupações pertinentes a essa vida maravilhosa e doida que é ser mãe. Para mamães de bebês que querem aproveitar as 24 horas do dia e pras mamães (sortudas) de pequenos dorminhocos!
Talvez pra querer fazer as vezes de "a" diferente. A pobre coitada que o filho não dorme.
A verdade é que o único lugar onde compartilhei da experiência de ser mãe de bebê que não gosta de dormir foi na blogosfera matérnica. No mundo real, só ouvi foram coisas do tipo: o meu dorme que é uma beleza! Ou: Só dorme! E, é tão calminho(a)!
E você se sente sozinha no mundo, porque parece que só você pariu um filho que não gosta de dormir. Porque enquanto você pesquisa como é o sono dos recém nascidos, encontra que o comum é dormirem umas 18 horas e seu filho, somando sonecas e tudo alcança no máximo 12!!! E um diz que ele tem fome, o outro que ele tem dor e você tem vontade de se jogar pela janela com baby blues e tudo.
Então que esse blog é pra contar como são as coisas do lado de cá do mundo dos sonhos. Compartilhar métodos, evoluções e episódios engraçados sobre a falta de sono dos nossos babies e a nossa falta dele devido a preocupações pertinentes a essa vida maravilhosa e doida que é ser mãe. Para mamães de bebês que querem aproveitar as 24 horas do dia e pras mamães (sortudas) de pequenos dorminhocos!
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